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O Jus dentro da Teoria do Direito

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Escrevendo a Paz

 (Texto de ESCREVENDO A PAZ, concurso realizado pela UNESCO e Folha Dirigida em 2003, onde concorri com 12.800 universitários participantes e fui selecionada entre os 100 que compuseram o livro, aos 18 anos... ou seja, 20 anos atrás) Olho a janela, vejo prédios em vez de campinas. Vejo pessoas passando apressadas, ouço carros zunindo em vez de pássaros a cantar, não vejo crianças brincando e as que vejo trazem no olhar, lá no fundo, alguma tristeza. Não se tem paz? Vejo paredes pichadas, vejo gente apanhando, vejo gente morrendo... Ouço gente chorando! Mede... Onde está a luz para tanta escuridão? Onde foi deixada a sensibilidade? Por que tanta dor? Tudo isso poderia ser diferente, se todos quiséssemos, se houvesse harmonia...                 Não me conformo com um mundo que fere o próprio coração! Eu observo, as pessoas andam cabisbaixas, com um olhar preocupado, agoniadas, reparando de um indo para o outro, com medo... Sim, medo de caminhar e, até mesmo, de viver! Vejo mais do que a

JUSTIÇA EQUIVOCADA

   (Uma resenha crítica da obra de JOAO UCHOA,  O Equívoco , que eu escrevi há mais de 10 anos e estou desenterrando agora...)                  A justiça é sua própria antítese. Sinônimo de uma ambiguidade insuportável. Ela apenas leva o nome, mas pouco tem dele, ou, quem sabe, nada. A partir do momento que se tornou injusta, corrompida, cruel, degradante, corrupta.              O Equívoco  faz com que acordemos para essa realidade, de modo mascarada, instigando uma revolta terrível contra a mesma.              É um absurdo fazer parte de um mundo em que a pureza, como nos seus primórdios, encontra-se quase inexistente. Como diz Rui Barbosa, “o que faz a justiça é o ser justo. Tão simples e tão banal. Tão puro.”              Não há ser justo. Se fôssemos classificar o ser humano, que se tornou de fato tão egoísta, em sociedade, autoridades e criminosos, veremos que em nenhuma das categorias há justiça.              A sociedade, como mostra o conto Dois, tentando se passar por Justiceir

Resenha do filme A BATALHA DE SEATTLE

O filme retrata um momento ocorrido na história de Seattle, no final de 1999, quando milhares de pessoas foram às ruas em protesto contra a Organização Mundial de Comércio (OMC), que controlava 90% do comércio. Era um protesto pacífico, pedindo o fim das conferências da OMC, mas logo se tornou um motim, gerando, assim, Estado de Emergência e fazendo com que o Departamento de Polícia e a Guarda Nacional adotassem uma postura de combate aos manifestantes, por isso chamou-se A batalha de Seattle . O filme, escrito e produzido por  Stuart Townsend , mostra os dois lados da moeda. Começa com os principais líderes manifestantes colocando, em um local alto e público, uma faixa escrita “Democracia X OMC”, depois apresenta ora os manifestantes (que se organizavam para os protestos, "Prontos para serem presos?"), ora a força policial (que pesquisava os principais personagens/líderes manifestantes como Jay, Lou, Django e Ella ). Os manifestantes bloqueiam os cruzamentos, as princ