(Texto de ESCREVENDO A PAZ, concurso realizado pela UNESCO e Folha Dirigida em 2003, onde concorri com 12.800 universitários participantes e fui selecionada entre os 100 que compuseram o livro, aos 18 anos... ou seja, 20 anos atrás) Olho a janela, vejo prédios em vez de campinas. Vejo pessoas passando apressadas, ouço carros zunindo em vez de pássaros a cantar, não vejo crianças brincando e as que vejo trazem no olhar, lá no fundo, alguma tristeza. Não se tem paz? Vejo paredes pichadas, vejo gente apanhando, vejo gente morrendo... Ouço gente chorando! Mede... Onde está a luz para tanta escuridão? Onde foi deixada a sensibilidade? Por que tanta dor? Tudo isso poderia ser diferente, se todos quiséssemos, se houvesse harmonia... Não me conformo com um mundo que fere o próprio coração! Eu observo, as pessoas andam cabisbaixas, com um olhar preocupado, agoniadas, reparando de um indo para o outro, com medo... Sim, medo de caminhar e, até mesmo, de viver! Vejo mais do que a
Num pedacinho de papel
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